O TRÁFICO HUMANO
Há muito tempo, o tráfico humano tem sido tema de diversas discussões e tem tomado grande relevância em todo o planeta. O tráfico de pessoas é preocupante e alarmante trata-se do tráfico mais lucrativo e mais praticado (até mais que o tráfico de drogas e o tráfico de armas), atualmente no Brasil. Segundo o Centro de Referências, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes, em pesquisa sobre as principais rotas de tráficos humanos no Brasil, constatou que existem 241 rotas, difusas em todo o território nacional, com destaque para a região Norte que sugere o primeiro lugar, com 76 rotas, em segundo lugar, a região Nordeste, com 69 rotas, posteriormente, as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, com 34, 33 e 28 rotas respectivamente. O tráfico humano, em síntese, representa o recrutar, transportar, transferir ou abrigar pessoas para fins de exploração, que variam em exploração sexual e trabalho escravo. A pessoa traficada pode ter sido forçada ou ainda ter dado seu consentimento, este, é chamado de “engano” e não descaracteriza o crime. Sendo assim, mesmo consentindo em ser traficada a pessoa continua tendo o direito de ser protegida pela lei. Uma situação corriqueira é a oferta de emprego, onde mulheres e homens, são traficados e abusados sexualmente. Não só a exploração sexual, o tráfico é extensivo também quando as pessoas traficadas são submetidas à serviços forçados e a escravidão. Segundo a Divisão de Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores, em pesquisa sobre os principais objetivos que os traficantes têm com o tráfico humano, constatou que 71% objetivam a exploração sexual, 28% almejam o trabalho escravo e apenas 1% da parcela objetivam outros serviços não citados. Segundo o presidente da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, Hélio Bicudo, as rotas são dirigidas principalmente ao tráfico de mulheres adultas, domésticas e adolescentes. As consequências são as piores possíveis para estas pessoas: