o tratamento do consumo de heroina
A heroína tem vindo a aumentar em popularidade nos últimos anos. O tratamento para o vício em heroína muitas vezes inclui aconselhamento comportamental e terapias médicas, incluindo o uso regulamentado de metadona ou buprenorfina.
Ambos são também opiáceos sintéticos que têm diferentes graus de sucesso no tratamento de vícios opióides. A retirada do uso de heroína pode ser um processo difícil e demorado - os sintomas de abstinência podem incluir dor extrema, insónia, náuseas, vómitos e diarreia.
CRISE DE ABSTINÊNCIA (PORQUE OCORRE)
A heroína e outros derivados do ópio, como a morfina, costumam provocar os maiores estragos quando um dependente experimenta a chamada síndrome de abstinência - um conjunto de sintomas que aparece quando a pessoa interrompe ou diminui o uso da droga. No caso da heroína, tudo indica que o mal-estar da abstinência é mais grave por causa da composição da droga, que age como sedativo no organismo. Além disso, a substância vicia muito rápido e age profundamente no sistema nervoso central, causando uma séria depressão após o uso. "Além da heroína, outras cinco drogas têm crises de abstinência com sintomas físicos claros: a nicotina, o álcool, o crack, os tranqüilizantes benzodiazepínicos, como Valium, e os barbitúricos, usados como remédios para dormir", diz o toxicologista Anthony Wong, da Universidade de São Paulo. Substâncias como a cocaína e a maconha também causam crises. A diferença é que seus sintomas não incluem reações físicas diretas, mas problemas como ansiedade, nervosismo e comportamento violento, por exemplo.
O QUE OCORRE NO CEREBRO COM A FALTA DE HEROINA
Após essa fase de euforia ocorre um período de sedação. A droga causa tolerância de forma rápida e o indivíduo busca maiores doses para obter o mesmo efeito.
A heroína é mais lipofílica do que os outros opióides, devido à adição do grupo acetila, o que leva à sua absorção muito mais rápida para o cérebro. A rapidez de efeito é