Cocaina e heroina
1.1 Definições da cocaína
A cocaína é extraída das folhas de uma planta originária da América do Sul, popularmente chamada coca (Erythroxylon coca).
A coca é uma droga psicoativa, pois altera o psiquismo de quem a utiliza, possui potencial de abuso, ou seja, podem ser autoadministradas repetidamente dando consequência a fenômenos, como o uso nocivo da substância (padrão de uso de substâncias psicoativas que causam danos à saúde mental e física do usuário), tolerância (necessidade de doses maiores da substância para atingir o efeito desejado), abstinência (desenvolvimento de uma síndrome específica à substância devido à redução do uso pesado e prolongado da substância), compulsão para o consumo e a dependência (síndrome composta de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos no qual o uso de uma substância torna prioritário para o indivíduo em vida do individuo). (Tamelini & Mondoni, 2009).
Esta substância psicoativa esta no grupo de drogas psicoanalépticas, ou estimulantes do SNC, que levam a um aumento do estado de alerta, insônia e aceleração dos processos psíquicos. (CEBRID).
Olievenstein (1986) diz que este tipo de substância é utilizado na busca de alívio de tensões internas, como angústia ou tristeza.
1.2 Vias de uso – cocaína
Pode ser usada por via intranasal sob forma de um sal, o cloridrato de cocaína, popularmente conhecido como “pó”, “farinha”, “neve” ou “branquinha” (o efeito após inalar surge depois de dez ou quinze minutos) endovenosa (quando este sal é solúvel em água), o efeito após a droga ser injetada surge após três ou cinco minutos e fumada (crack: cocaína, em sua forma de base livre, misturada a diversos solventes e de efeito muito potente), utilizando a via pulmonar; o pulmão é um órgão intensivamente vascularizado e com grande superfície para absorção, por isso, a droga chega rapidamente ao cérebro, em dez a quinze segundos os primeiros efeitos já são percebidos e duram poucos minutos. A planta da