O translado dos pracinhas
FEB
REPATRIAMENTO
Maj Brig José R. Meira de Vasconcelos
25-02-2010
O TRANSLADO DOS PRACINHA
Palavras do Marechal Mascarenhas de Morais
1. INTRODUÇÃO
Minha obra de Comandante da Força Expedicionária ficaria incompleta se eu não transladasse para o Brasil os despojos dos que tombaram na Campanha da Itália. “Eu os levei para o sacrifício; cabia-me trazê-los de volta” para receberam as honras e glórias de todos os brasileiros, em especial dos parentes, que mais de perto puderam sentir justiça e humanidade do ato governamental, mandando retornar à Pátria os restos mortais de seus heróis.
Por minha solicitação, o Presidente Getúlio Vargas, em decreto de 10 de outubro de 1952, nomeou a Comissão de Repatriamento dos Mortos do Cemitério de Pistóia, da qual fui Presidente até a conclusão da obra planejada. Seu Componentes pertenciam aos três ministérios militares, já que se tratava de homenagear, simultaneamente, os mortos das Forças Armadas.
Diversos entendimentos mantive com as autoridades do então Distrito Federal para a doação de uma área no aterro da Glória até que se obteve a concessão da parte nobre dessa área, o que permitiu locar o Pórtico Monumental no prolongamento do eixo da Avenida Rio
Branco. O respectivo ato foi assinado pelo Prefeito Alim Pedro. Aberta a concorrência pública, apresentaram-se 36 projetos de alto valor artístico dos quais foram selecionados 5.
O julgamento esteve a cargo de uma comissão de oito professores de Arquitetura,
Engenharia, Belas-Artes, etc. Cooperaram no julgamento dos projetos de construção do
Monumento o Instituto de Arquitetura do Brasil, a Escola Nacional de Arquitetura, o Clube de
Engenharia, o Departamento de Urbanismo e o Departamento Técnico e de Produção do Exército.
Dos cinco projetos selecionados venceu afinal o de autoria dos Arquitetos Hélio Ribas Marinho e
Marcos Konder Neto. As obras iniciadas em 24 de junho de 1957, só foram concluídas em 24 de
junho