o trabalho por karl marx
O trabalho para Marx é a base fundamental da evolução da humanidade, pois ele estabelece as relações de produção como centralidade da atividade humana, e consequentemente das relações sociais,
Para Marx, o trabalho é composto por três movimentos básicos que são:
1. “A unidade imediata e mediata de ambos”
2. “A oposição de ambos”
3. “A oposição de cada um contra si mesmo”
O primeiro movimento quer dizer que num primeiro momento estão unidos, separam-se depois e tornam-se estranhos um ao outro, mas sustentando-se reciprocamente e promovendo-se um ao outro como condições positivas.
O segundo movimento quer dizer que já que se excluem reciprocamente e o operário conhece o capitalista como a negação da sua existência e vice-versa.
O terceiro movimento quer dizer que já que o capital é simultaneamente ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo trabalho (acumulado); e o trabalho, por sua vez, é ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo mercadoria, isto é, capital.
O trabalho sempre ocupou papel fundamental em todas as comunidades sociais, visto estar intimamente ligado à própria essência humana e, ainda, por ser um dos meios que o homem tem de identificar-se como sujeito, capaz de criar e modificar o contexto social no qual está inserido.
O Trabalho Alienado
Para Karl quanto mais for produzido pelo trabalhador menos ele custa, chegando ao ponto de se tornar uma mercadoria do capitalismo. Por exemplo se você trabalha em uma empresa por uma hora você trabalha o justo pela sua mão de obra, mas ai você trabalha de seis a sete horas você dá cinco horas de trabalho a mais do que lhe é pago, ou seja a empresa tem cinco horas de trabalho de lucro.
Sendo mais prático, o trabalhador é visto como um tênis que quanto mais você usa sem estragar menos você gasta comprando um novo.
A Economia Política esconde a alienação na essência do trabalho porque ela não considera a relação direta entre o operário (trabalho) e a produção. É