winnicott
FABIANE LEMOS DE MORAIS
Santo Ângelo – Rio Grande do Sul – Brasil
Junho- 2014
HISTÓRIA DE WINNICOTT
Em comemoração aos 20 anos do curso de psicologia URI-campus de santo Ângelo, tivemos na noite do dia 06 de junho a ilustre presença da Márcia Zarte que foi aluna da primeira turma de psicologia, a Beatriz Borges Fortes e a Luiza Moura que fazem parte da Comissão editorial da Revista Rabisco que é uma revista de Psicanálise que tem como objetivo transbordar Winnicott no Brasil e no mundo. A revista Rabisco foi idealizada por José Outerial que também participou junto com outros psicanalistas e neurocientistas do documentário Memórias, com interação da psicanálise e da neurociência.
Em 1927 Winnicott foi aceito como iniciante na Sociedade Britânica de Psicanálise, qualificado como analista em 1934 e como analista de crianças em 1935. O tratamento de crianças mentalmente transtornadas e das suas mães lhe deu a experiência com a qual ele construiria a maioria das suas originais teorias.
Um acontecimento relevante da vida de Winnicott foi a chegada em Londres, de Melanie Klein, uma das mais importantes analistas de criança da sua época. A convicção do Kleinianos na importância suprema, para saúde psíquica, do primeiro ano da vida da criança, foi compartilhada por Winnicott. Contudo esta visão diverge um pouco da de Freud e de sua a filha Anna Freud. Para Freud, ao brincar, a criança tem prazer na aparente onipotência que adquire ao manipular os objetos cotidianos associando a símbolos imaginários que evocava a presença da mãe na análise infantil que realizou. Não há dúvidas, porém que foi Melanie Klein quem efetivamente trouxe a brincadeira para o trabalho psicanalítico com crianças. Líder de Klein, Winnicott redimensiona a brincadeira, situando o brincar do analista e o valor que essa atividade possui em si, instituída como uma atividade infantil, e