O TRABALHO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NAS EMPRESAS CAPITALISTAS
Angela Santana do Amaral
Monica de Jesus Cesar É no contexto da década de 1980, de onde vem ocorrendo uma gama de mudanças nas empresas capitalistas devido ao processo de reestruturação do modo de produção do capital para enfrentamento às suas crises, que percebemos uma entrada significativa dos Assistentes Sociais nas empresas capitalistas.
A expansão e a frequente necessidade de mudanças no sistema de acumulação capitalista significa a criação de novas necessidades sociais. Aqui, as empresas buscam incorporar o Assistente Social para legitimar o processo de mercantilização e promover trabalhos assistências e educativos que tenham como foco principal os empregados e sua família.
Podemos dizer então que o processo de reestruturação produtiva do capital como resposta à crise capitalista internacional dos anos 70 e 80 é um meio de buscar novas formas de recriar as bases do sistema para assim continuar a se manterem de pé e a continuar fortalecendo a mercantilização e o processo de acumulação exacerbado.
Com a reestruturação produtiva podemos perceber grandes mudanças nas empresas e meios de acumulação de capital, afetando sobremaneira o conjunto da vida social. De acordo com as autoras do texto, Amaral e Cesar, essas profundas mudanças no modo de produção capitalista buscará intensificar a dinâmica da acumulação. Para isso, se faz necessário que aja uma transformação nas formas de organização da produção e do processo de trabalho.
Em resumo, algumas das iniciativas impostas pelas empresas capitalistas são: informatização do processo de trabalho, exigindo dos trabalhadores uma maior qualificação para que possam exercer suas funções na empresa; as empresas passam a exercer um maior controle sobre a força de trabalho, sofisticando os mecanismos de adequação do comportamento produtivo aos novos métodos de produção, ou seja, há uma manipulação por parte dos empregadores. O salário passa então a ser