Serviço social
Para falarmos do trabalho do Assistente Social nas empresas, é preciso conhecer o momento histórico e o contexto em que se deu a introdução desse profissional nesse setor.
Na década de 70 e particularmente, na década de 80, pode-se identificar uma maior presença dos Assistentes Sociais nas empresas, uma vez que o Serviço Social começava a vislumbrar novos caminhos, novas perspectivas como observamos nas citações de Netto e Iamamoto. [...] do ponto de vista do Serviço Social a década de 80, é marcada pela negação do conservadorismo profissional e por um movimento de explicitação da dimensão política da profissão, uma perspectiva denominada “ruptura do Serviço Social”, onde se questionavam os princípios e as práticas a que se vinculava a profissão, na sua trajetória sócio histórica (Netto,1990; Iamamoto, 1998 p.16).
A partir do ano de 1980, vem ocorrendo no Brasil uma série de mudanças nas empresas capitalistas. Essas mudanças são determinantes para a integração das mesmas a um mercado cada vez mais exigente e globalizado.
Com isso, começaram a surgir as privatizações e as fusões de empresas e de novas formas de produzir mercadorias e atender as exigências de produtividade e rentabilidade.
É nesse momento que começam a surgir várias frentes de trabalho para o Assistente Social dentro das empresas. Dentre essas frentes podemos citar: Gestão em Rh, Programas Participativos, Desenvolvimento de equipes, entre outros... Nesse contexto, tanto as empresas publicas estatais quanto as privadas, incorporaram nos seus quadros o profissional de Serviço Social, para que pudesse desenvolver um trabalho de cunho assistencial e educativo junto aos empregados e suas famílias, sendo que o Assistente Social enfrentava várias contradições e dificuldades em desenvolver o seu trabalho, uma vez que, também estava na condição de assalariado e também tinha que se submeter às mesmas relações de trabalho do conjunto dos