Resenha sobre o artigo de goldenberg e cuoco (1998)

Resenha sobre o Artigo de Goldenberg e Cuoco (1998) Neste artigo os autores procuram abordar alguns termos discutidos em geometria dinâmica, tanto a definição quanto seu representante direto, chamado por software, que contém elementos básicos da geometria (pontos, retas), ferramentas (traçar perpendicular por uma reta) e os une em objetos compostos e permite diversas transformações como, por exemplo, reflexão de um ponto através de uma reta. Segundo os autores, a principal característica de um software de GD para outros é a transformação contínua de figuras e objetos desenhados no programa em tempo real, seja pela movimentação de alguns elementos ou da figura toda, que podemos chamar de “arrastar”. Esse artigo se focaliza em abordar questões de aprendizagem levantadas por esse aspecto e suas conseqüências através de perguntas como “Como os alunos interpretam o que eles vêem?” ou “O que é aquela figura no papel ou na tela?”, onde creio terem sido retiradas de discussões com professores que desconhecem ou duvidam do potencial desse recurso, e cada pergunta representa um tópico a ser discutido. Depois há uma abordagem e discussão sobre a matemática do GD, onde os autores afirmam não conhecer nenhuma análise teórica que relacionem todas as propriedades de GD com um tipo de geometria, mas apresentam duas direções na tentativa de solucionar esse aspecto: fundamentar a GD axiomaticamente ou explicá-la com alguma teoria já existente. Não tenho grandes conhecimentos de programação mas o software da GD, assim como qualquer programa, é criado através de algoritmos e tenta abranger tudo o que se conhece, ou seja, tudo o que é “esperado” e o que é “inesperado” quase sempre se apresenta na forma de “erro”. Portanto, mesmo que alunos ou professores não consigam explicar certos acontecimentos (quadriláteros com interseção dos lados, por exemplo), é certo que a existência já está comprovada e faz parte do universo de geometria conhecido. Na última seção, “onde isso nos