Resenha sobre o artigo “a geometria no primeiro grau: experimental ou dedutiva?” de luiz márcio imenes (1987)

Resenha sobre o Artigo “A Geometria no Primeiro Grau: Experimental ou Dedutiva?” de Luiz Márcio Imenes (1987)

Nasci em 1990 e o primeiro contato que me lembro com a geometria foi na 7ªsérie, agora 8ºano, do ensino fundamental. Passaram-se dez anos e eu posso afirmar, com base na minha experiência escolar do ensino básico, que quase não experimentei as mudanças e idéias presentes no artigo. Lembro-me de ter passado a 8ªsérie inteira ouvindo sobre o círculo trigonométrico e de aulas muito tradicionais no ensino médio, um cenário bem parecido com o que foi retratado pelo autor no tempo de produção de artigo. Pergunto-me: Onde está localizado o problema dessa falta de mudanças? Nos professores, nos alunos ou na escola? Achei bastante interessante os diversos exemplos que o autor traz a respeito da Geometria Experimental. Afirmo que traria pelo menos dois deles para minhas aulas, aplicando-os em sala “de modo devagar”, pois, com as tecnologias avançadas e facilitações de hoje, corremos riscos dessas aulas serem consideradas “chatas”, “inúteis”, “ignoradas porque não irão ‘cair na prova’” pelos alunos e também, segundo Imenes (1987, p.60) “Mas o material didático, sozinho, não desencadeia o processo de aprendizagem.”, o que leva-nos a refletir em maneiras eficientes para serem combinadas com a Geometria Dedutiva. Os exemplos contidos na parte de dedução também são excelentes e muito interessantes e segundo Imenes( 1987, p.60) “Trata-se de apresentar, em momentos adequados, um pequeno numero de proposições que se encadeiam logicamente, numa seqüência de teoremas.” o que é uma ótima alternativa para apresentar a formalidade da geometria, de uma maneira em que o aluno descubra teoremas e proposições,através do seu próprio raciocínio lógico. Nada melhor do que projetar métodos para o ensino dessa combinação, testá-los em escolas e coletar resultados. Finalmente, recomendo esse artigo para professores novatos experientes, além de alunos em graduação, para que