resumo "ciência, coisa boa..."
Metodologia da Pesquisa Científica - Nilvanete
Direito NOT – 1º Período
O texto “Ciência, coisa boa...” de Rubem Alves afirma que o ser não dá importância a algo, exceto se aquilo o estiver incomodando. Como o dente, por exemplo, qual nem mesmo é lembrado, a menos que um deles esteja doendo. Logo, se o corpo todo estiver bem, ficamos “transparentes” e é assim que o mundo é percebido. Os problemas nos levam a hipóteses para o conhecimento da causa e solução do mesmo, para que assim possa ser evitado, “pensar para não sofrer” como afirma o autor. Mas não é apenas aquilo que nos incomoda negativamente, o prazer também causa alteração em nossos sentidos, logo ele também é percebido. Entretanto, o conhecimento que se busca do prazer é diferente, o corpo aspira conhecer a “receita” para a repetição daquela sensação e não para evita-la. O corpo trabalha em cima da repetição infinita da sensação prazerosa, pensamos para atingir o prazer. Enquanto o intelecto, por sua vez, é contrario a repetições, busca o prazer na novidade e repudia a mesmice.
O profissional que exerce uma função que gosta, vai sempre produzir algo novo e melhor, devido à aspiração daquele individuo em alcançar o prazer de um resultado bem sucedido, um momento de êxtase. O trabalhador que faz aquilo por prazer se dedica mais e apresenta melhores resultados. O ato de pensar passa a ser um dos órgãos de prazer do corpo.
Entretanto a teoria Kantiana afirma que o prazer deve ser desprezado e tudo deve ser feito pelo dever. O objetivo sempre vai ser individual, a busca pelo próprio poder, como por exemplo, quando um cientista decide esconder suas pesquisas para levar o crédito sozinho, ao invés de querer o progresso da ciência. Dessa forma ele está buscando o prazer em ser reconhecido e gratificado.
Para outros o prazer está na visão daquilo que jamais foi visto, a novidade e curiosidade. A fascinação pelo desconhecido. Os mistérios são infinitos, e mesmo que