O tempo e espaço escolares
Atividade: Síntese do texto “Os tempos e os espaços escolares no processo de institucionalização da escola primária no Brasil”. Introdução e 1º modelo.
Os autores relatam a importância do tempo e do espaço na estruturação do sistema de ensino primário no Brasil. Portanto, procuram elucidar como se organizavam os tempos e espaços escolares em determinadas épocas, através de modelos escolares e métodos de ensino. Relacionando também com fatores de ordem político-cultural, pedagógico, científico e administrativo. As escolas de improviso (séc. XVIII e XIX) funcionavam em espaços improvisados, como igrejas, sacristias, prédios comerciais, entre outros. No entanto, foram caracterizadas por diferentes modelos de escolarização como principalmente: o público, no qual os professores eram nomeados pelos órgãos de governo responsáveis pela instrução, recebiam uma pequena ajuda para o pagamento do aluguel e o horário de aula durava 4 horas; e o doméstico ou particular que superava em números de pessoas e de escolas o modelo da rede pública estatal, funcionavam em espaços cedidos pelos pais das crianças a serem ensinadas e o pagamento do professor era de responsabilidade do chefe da família (fazendeiro). Vale ressaltar ainda que a rede doméstica era frequentada quase que exclusivamente por crianças abastadas, e em todas as escolas era proibida a entrada de crianças negras, mesmo livres. O debate sobre a questão do espaço para a escola pública começa a se tornar mais forte a partir da segunda década do século XIX, quando intelectuais e políticos se deparam com a necessidade de se adotar um novo método de ensino nas escolas brasileiras, substituindo o método individual pelo método mútuo. Justificando que o primeiro não era eficiente e que a instrução teria que ser de forma generalizada tornando a escola mais rápida e barata. O incentivo à consolidação do método mútuo pelo Imperador foi efetivo, mas, seria necessário a construção de