O SÉCULO DO MÉTODO (TRABALHO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO)
A burguesia se fortalece No século XVII, ainda persistem as contradições decorrente do processo de decomposição da ordem feudal e da ascensão da burguesia, com a consequente implantação do capitalismo. A colonização assume características empresariais, e a Europa é inundada pela riquezas vinda da América, o crescimento das manufaturas provoca alterações no modo de trabalho, reunidos em nos galpões onde nascem as futuras fabricas os trabalhadores passam a receber salário.
A nova ordem se consolida com o mercantilismo, que supõe o controle da economia pelo estado e que resultou da aliança entre reis e burgueses.
Politicamente, o século XVII é absolutista, o filosofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), diz que não se trata de fundamentar o absolutismos no “direito divino dos reis”, mas sim no contrato, no pacto social. Este é um sinal dos tempos em que o homem abandona as explicações religiosas e busca a autonomia da razão.
À medida em que a burguesia se fortalece surgem as sementes do liberalismo, perceptíveis nas críticas ao excessivo controle estatal da economia e no questionamento da legitimidade do poder real. Tanto é que no final do séculos XVII, a Revolução Gloriosa (1688) liquida o absolutismo e instaura a monarquia constitucional na Inglaterra.
O interprete das ideias liberais é John Locke (1632-1704). O liberalismo é uma teoria que exprime os anseios da burguesia. Em oposição ao absolutismo reis, faz restrições à interferência do estado na vida dos cidadãos e defende o direito da iniciativa privada.
O pensamento de Locke parte da questão da legitimidade do poder: as pessoas consentem em instituir o corpo político por meio de um contrato, um pacto originário que funda o Estado. Para Locke os direitos naturais dos homens não desaparecem por consequência desse consentimento, mas subsistem para limitar o poder do soberano. Em última instancia, justifica até a insurreição, caso o soberano não atenda o interesse público. Daí a