O SURDO NO MERCADO DE TRABALHO
Rosa Maria Rodrigues Diniz1
RESUMO
A questão da inclusão de deficientes no mercado de trabalho é um desafio que pode ser visto pelas empresas como uma crise ou como uma oportunidade incrível. Muitos estudos mostram que promover a diversidade no mercado de trabalho traz muitos benefícios para as empresas. Pessoas com formação diferente, com visão diferente sobre os mesmos problemas, com origens, idades e orientações religiosas diferentes, reunidas em um mesmo ambiente proporcionam uma visão mais holística e promovem a criatividade e a inovação. No campo da educação profissional, compreende que a partir da dec. de 90, abre-se um marco em nosso país para as discussões sobre qualificação de trabalhadores, as quais têm sido fertilizadas por debates a cerca do processo de reestruturação produtiva.São raríssimas as empresas que dão oportunidade ao portador de necessidades especiais, e os que são admitidos sofrem com o preconceito por parte dos colegas e/ou muitas vezes também por parte do empregador, que começa com a redução de vagas para os PNE’S, por acreditar que esse tipo de funcionário retarda o andamento da produção. Nesse contexto se faz necessário uma administração gerencial movida pela concepção democrática e participativa capaz de motivar os funcionários principalmente pelo respeito dos seus direitos.
PALAVRAS-CHAVE: inclusão, trabalho, preconceito.
INTRODUÇÃO
Processo de inclusão da pessoa com surdez é tema que vem sendo discutido por alguns pesquisadores como, por exemplo, Skliar (1997). Este autor defende que a inclusão levanta questões que se tornam pertinentes, principalmente no que tange a inclusão do surdo no mercado de trabalho.
As associações de surdos, juntamente com o movimento de outras pessoas com deficiência, como: cegos, deficientes físicos, mentais, iniciaram campanhas intensas no sentido de propagar os direitos dos cidadãos com deficiência: direitos a atendimentos qualificados, a educação, ao lazer,