o surdo no mercado de trabalho
1. INCLUSÃO
O trabalho é significativo para um indivíduo, sendo fonte de realização pessoal, formação de identidade e de relacionamento com os demais. Podendo influenciar no comportamento, na rotina e nas relações afetivas. De acordo com Giddens (1997, p.578), “podemos definir o trabalho como a realização de tarefas que envolvem o dispêndio de esforço mental e físico, com o objetivo de produzir bens e serviços para satisfazer necessidades humanas”.
A integração do surdo no mercado de trabalho proporciona o mesmo que qualquer pessoal: autonomia, independência financeira, sentimento de capacidade. Em contra partida as empresas não sabem como incluir os trabalhadores deficiente uma vez que primeira barreira que o indivíduo surdo encontra ao tentar se inserir no mercado de trabalho é a comunicação. Isso justamente por conta do empregador desconhecer as capacidades profissionais destas pessoas e não sabem que surdos são podem exercer determinadas funções caso sejam treinados, orientados e acompanhados.
A falta de conhecimento, e até mesmo de interesse dos profissionais da área de recrutamento e treinamento dificulta a comunicação com surdos, uma vez que o conhecimento da linguagem de sinais “LIBRAS”; facilitam bastante nos resultados. Ainda não se desenvolveu de maneira eficaz para suprir a necessidade de inserção ao mercado de trabalho.
Observa-se que a inclusão só é realizada para o cumprimento da lei nº 7.070/82, revelando que a sociedade não está preparada para a inclusão de deficientes auditivos, precisando criar um novo conceito, desmistificar o surdo. A discriminação dentro das organizações é fato, e muitas vezes derivado de cobranças distintas dos portadores de necessidades especiais, mostrando que há um tratamento diferenciado em relação aos demais funcionários.
1.2 OS OBSTÁCULOS DO MERCADO DE TRABALHO PARA O SURDO O mercado de trabalho está aberto para receber os profissionais com surdez ou deficiência auditiva,