o sucesso da ciencia
Segundo o autor, as teses da subdeterminação, invulnerabilidade e incomensurabilidade são bases do conhecimento científico para a crítica pós-moderna que recusa a imparcialidade. Desta forma, a ciência livre de valores torna-se ilusória, apesar de sermos capazes de opinar através das diversas representações que incluem a presença de valores.
O sucesso da ciência moderna torna-se possível a tecnologia moderna por causa de sua ação e prática fundamentadas no conhecimento científico, que deve ser genuíno de imparcialidade se distanciando de valores sociais e de suas relações, explicando que o sucesso material da tecnologia não pode embasar-se em opiniões, evidenciando assim, que a ciência obtém-se do fato a ser estudado tal como ele é sem representações valorativas.
No entanto, o materialismo científico que é conduzido por suas estratégias de restrições e seleções, resulta em teorias que manifestam os valores do fato a ser estudado conforme apreendemos, tal como ele é aumentando o grau de conhecimento do fato.
Diante o impasse dessas análises, o autor enfatiza que não há razões para aceitar que pesquisas conduzidas pelas estratégias materialistas sejam capazes de produzir um entendimento do fato a ser estudado tal como ele é mais que é possível, que se produza um entendimento deste fato sob a perspectiva do valor social, sendo válido até certo ponto, por desempenhar um papel importante, mas que, se limita aos níveis de seleção e restrição por entender que os valores, cognitivo, de conhecimentos e de valores sociais não se interagem no mesmo nível. Pois, os desejos e valores não desempenham nenhum papel legítimo na aceitação de teorias.
Desta forma, o autor conclui a crítica pós-moderna, salientando que seu fracasso está em refutar a imparcialidade, por reduzir os valores cognitivos apenas à adequação empírica, desconsiderando o seu grau de resolução considerável levantado pelas teses da subdeterminação, invulnerabilidade e