O sistema de saúde brasileiro
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso: Odontologia
Disciplina: Bioquímica-
Acadêmicos:
Proteínas relacionadas à Odontologia
As proteínas são importantes constituintes orgânicos das matrizes dentárias. Assim, é necessário que, durante o desenvolvimento do dente, o organismo seja provido de proteínas de alta qualidade, ricas em todos os aminoácidos essenciais, como valina, leucina, isoleucina, lisina, treonina, metionina, fenilalanina, triptofano, arginina e histidina.
Na composição química do dente 0,3g% é formado de proteínas. Dentre os tecidos constituintes do dente, a dentina apresenta uma alta taxa de substâncias orgânicas, o que explica sua elevada plasticidade e elasticidade, recebendo bem os esforços mastigatórios e permitindo uma adaptação perfeita das restaurações.
Entre os componentes orgânicos de dente, assumem importância capital as proteínas que constituem as matrizes dos tecidos duros dos dentes. Todo tecido duro apresenta uma matriz protéica que serve de base para a precipitação de sais de cálcio e posterior endurecimento da estrutura. Má formação da matriz implicará estrutura mal formada, da mesma forma que deficiente mineralização provocará o aparecimento de regiões hipocalcificadas ou mesmo não calcificadas.
As proteínas do esmalte dentário pertencem à classe das escleroproteínas, ou proteínas fibrosas, como a queratina, filiada ao grupo das euqueratinas, e são muito ricas nos aminoácidos cistina e hidroxiprolina.
Na superfície do esmalte temos a Membrana de Nasmith, que é uma delgada película queratinizada elaborada pelos ameloblastos e recobre a superfície dos dentes recém-erupcionados. Trata-se, pois, de uma proteína fibrosa produzida pelos ameloblastos do epitélio reduzido do órgão do esmalte, logo após terem produzido as prismas do esmalte. A Membrana de Nasmith é resistente aos ácidos, aos álcalis e á digestão pelas enzimas proteolíticas.
As proteínas da dentina e do cemento são