Resumo revista exame - por que somos tão improdutivos

996 palavras 4 páginas
No início do século 20, o americano Henry Ford criou uma frase que ainda continua presente nos manuais de gestão: “há uma única regra para hum industrial: faça produtos com a melhor qualidade possível, ao menor custo, pagando os salários mais altos que poder.”
Na atualidade óbvia, a lição do americano foi tirada das vivencias da primeira linha de montagem de automóveis, criando em 1913 em Highland Park, em Michigan. Nela, o funcionário passou a repetir a função de colocar as peças nos carros movidos em uma estéria. O principal propósito dessa empresa é ganhar produtividade.
Cada empregado recebia 05 dólares ao dia – o dobro da media Americana da época. No sistema fordista em carro passou a ser montado em 989 minutos com a qualidade, preço baixo e volume de produção. O jeito que exigia grandes investimentos em maquinas foi amplamente copiado e transcendeu as fronteiras do setor automotivo e dos Estados Unidos. E um século depois, a mania de Ford pelo aumento de produtividade de homens e maquinas continua ser um mantra. Do chão de fabrica, ela míngua para agricultura, para a construção e para os serviços e ganho a dimensão das nações. Hoje, a produtividade é vista como uma medida da eficiência no uso de fatores como capital e o trabalho.
A capacidade de fazer mais com os recursos disponíveis se tornou um atalho para o desenvolvimento. “A melhor maneira de um País enriquecer é conseguir que cada trabalhador produza mais” diz o economista José Alexandre Scheinkman, professor da universidade de Princeton.
O Brasil, País de renda media que almeja ser rico um dia, emperrou nesse quesito. De acordo com pesquisa econômica aplicada, a produtividade brasileira está estagnada há três décadas. Nos anos 80 ela encolheu 1,35% ao ano e continuou caindo 1% ao ano, a partir de 2000 que começou a avançar apenas 0,9% por ano, cifra insuficiente para zerar os anos anteriores.
O crescimento da economia na ultima década ocorreu graças à incorporação de milhões de pessoas ao mercado

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