Argamassa Polimérica
Argamassa Polimérica Para Assentamento de Tijolos ou Blocos
1. Introdução
Os primeiros registros de emprego de argamassa como material de construção aconteceram a cerca de 11.000 anos, sendo principalmente utilizada para montar paredes e muros, revestimento de paredes e pavimentos. Inicialmente o homem utilizou o barro tal como o encontrava na natureza, posteriormente misturou-o com fibras vegetais e palha, para lhe conferir maior consistência (ISAIA et al., 2007). Em
1812 VICAT (Louis J.) determinou a composição dos cimentos naturais e encontrou o meio de fabricar cimentos artificiais. Aproximadamente um século mais tarde, a indústria da Construção Civil começou a incorporar os polímeros na matriz cimentícia e na década de 80 o Grupo FCC começou a desenvolver uma argamassa sem a adição de cimento.
A inovação apresentada neste documento trata-se de uma argamassa polimérica não-cimentícia com o emprego de nanotecnologia desenvolvida para o assentamento de tijolos ou blocos na construção de alvenarias. O produto foi chamado de Massa DunDun e proporciona uma alternativa econômica, prática, de fácil utilização e sustentável no assentamento de alvenarias de vedação com determinados tipos de blocos e sistemas construtivos. O produto apresenta diversas vantagens em relação às argamassas convencionais, desde o desempenho técnico, aumento da produtividade até a redução do custo total do m 2 assentado.
a)
b)
c)
Figura 1 – (a) aplicação do produto direto da própria embalagem; (b) obra com tijolos cerâmicos com furos horizontais; (c) obra com blocos de cimento
2. Concepção e objetivos
2.1. Motivações da inovação
A motivação deste desenvolvimento teve origem na constatação de alguns problemas existentes nos métodos construtivos atuais, que utilizam argamassas convencionais. O principal destes problemas diz respeito à baixa produtividade e relativa escassez da mão-de-obra qualificada. Objetivou-se buscar alguma