Argamassa Polimérica
CONCEITO
A argamassa polimérica é normalmente constituída por cimento Portland, areia e água, podendo também conter vários outros aditivos. O termo também é utilizado para descrever argamassas cimentícias que contenham algum aditivo polimérico para melhorar seu desempenho ou alterar suas propriedades.
A principal utilização da argamassa polimérica se dá no assentamento de tijolos ou blocos na construção paredes de alvenaria.
Uma das grandes características da argamassa polimérica é a consistência pastosa, visto que ela já vem pronta para o uso, ao contrário das argamassas convencionais que são comercializadas em pó.
Mesmo apresentando um tipo diferente de argamassa, devem-se realizar os mesmo testes e ensaios das argamassas convencionais, pois é importante visar sua caracterização e confiabilidade.
Como o produto não é a granel e possui maior rendimento, há melhor controle de estoque e redução do custo logístico. A utilização da argamassa polimérica, conforme informações dos fabricantes garantem um aumento de produtividade de pelo menos 50% e redução do custo total da alvenaria de pelo menos 40%.
HISTÓRIA
O conceito de argamassa polimérica teve seu início em 1923, quando a primeira patente do processo foi efetuada por Cresson e se referia à utilização de borracha natural no concreto de cimento aplicado a calçamentos, onde o cimento era utilizado como carga. A primeira aplicação com intenção de produção de um cimento e polímero foi a patente de Lebefure na qual também se usava a borracha natural através de um método racional de mistura, o que é relevante do ponto de vista histórico, haja vista que em 1925, uma ideia similar foi patenteada por Kirkpatrick.
Entre os anos 20 e 30, o conceito de cimento e polímero foi sendo desenvolvido, utilizando-se um látex de borracha natural, quando em 1932 foi sugerida pela primeira vez a utilização de látex de borracha sintética por Bond.
Nos Estados Unidos, os estudos sobre