o serviço social na contemporaneidade

O Serviço Social na Contemporaneidade

Nos últimos tempos tem havido diversas transformações no mundo, principalmente na economia e na expansão dos intercâmbios comerciais, sociais e culturais, tais mudanças fazem parte de um processo muito maior chamado de globalização, as mesmas foram provocadas pela reestruturação do sistema de produção industrial entre as décadas de 1970 e 1980, a qual foi denominada de reestruturação produtiva, com a introdução da acumulação flexível e de novas formas de produção. E nesse contexto que expande-se o neoliberalismo, surge então uma conjuntura social aonde se encontra inserido o profissional do serviço social. Destarte, o ponto de partida da análise é o de que a luta pela afirmação dos direitos é hoje também uma luta contra o capital, parte de um processo de acumulação de forças para uma forma de desenvolvimento social, que possa vir a contemplar o desenvolvimento de cada um e de todos os indivíduos sociais, de certa forma são esses os desafios do Serviço Social. Diante da nova conjuntura de reestruturação do capital, instituída a partir do neoliberalismo, na qual o capital passa a exigir novas formas de sociabilidade e uma nova postura do Estado diante da sociedade, verifica-se o caráter emergencial das políticas sociais, que se tornam cada vez mais pontuais e fragmentadas, perdendo seu caráter de universalidade, como as mesmas são as bases de sustentação do Serviço Social, isso termina por influir diretamente no trabalho do assistente social, pois se tem um agravamento das expressões da questão social, que é objeto de intervenção deste profissional e uma maior procura por serviços sociais, cujos novos "critérios de seletividade" restringem o acesso aos direitos sociais. Sendo assim, é necessário que o assistente social se atente a este processo, que em nome de uma suposta modernidade reintroduz políticas de cunho conservador e leva a um retorno do caráter filantrópico da profissão, assim como resgata o caráter