o serviço social na contemporaneidade
O Serviço Social é uma profissão cujo sua execução é junto às políticas sociais no âmbito público, privado e no terceiro setor. Vê o indivíduo como sujeito de direitos, logo as políticas não são benefícios, mas direitos, tornando-se assim um legitimador de direitos. E quando os assistidos tomam consciência de seus direitos vem o apoderamento, e estes começam a se verem como sujeitos de suas próprias histórias, e não como objetos, o profissional tornando-se assim um agente de mudança/transformação.
Outra importância da profissão se deve ao seu cunho crítico em relação aos que se encontram a margem da sociedade em situação de vulnerabilidade não é decisão deles se encontrarem nesta posição, mas fruto das desigualdades sociais, das relações de poder. Logo, às intervenções serão baseadas em pesquisas sociais, para detectar as necessidades e possíveis mudanças.
Contudo, antes de caminhar mais pela contemporaneidade do serviço social e apreciar suas tendências para o mercado de trabalho vamos analisar a estrutura histórica e metodológica da profissão.
O surgimento da profissão está bem entrelaçado com as consequências do capitalismo monopolista nas décadas de 30 e 40, que trouxe o afloramento das questões sociais. O serviço social inicialmente orientado pela igreja católica estava voltado para “filantropia”, “caridade”. Os primeiros assistentes sociais são contratados pelo Estado, para realizarem um trabalho de cunho coercitivo e controlador (calar a boca dos trabalhadores com alguns benefícios), nas atividades assistencialistas que antes eram só privadas e agora oferecidas pelo Estado. Depois da reconceituação, o serviço social e seu código de ética estão embasados de uma teoria marxista- dialética, um olhar crítico para as relações de classe, e o rompimento com o conservadorismo (PIANA, 2009).
Na contemporaneidade o serviço social tem um amplo campo de intervenção: jurídico, terceiro setor, educacional e empresarial, e entre