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asdadsadasd O filme retrata um período conturbado na história da humanidade, o final do século IV d.C. e o início do século V d.C. Nessa época da história, o Império Romano já havia adotado o cristianismo como a sua religião oficial.
Hypácia era considerada uma das mais importantes filósofas, matemáticas e astronómicas de todos os tempos. Tais caraterísticas vinda de uma mulher, como Hypácia representavam uma ameaça para os homens da época, exceto para o seu servo Davus, que mesmo declarando-se cristão, tinha grande paixão e amor à sua Senhora.
Como diretora da Academia de Alexandria, Hypácia não dava apenas aulas de filosofia, astronomia e matemática, também exercia uma grande influência no governo da cidade, que era formado em grande parte por ex-alunos. O prefeito Orestes, dificilmente tomava decisões importantes sem a consultar.
Essa influência incomodava os cristãos, pois baseavam-se de forma “errada” nas cartas do apóstolo Paulo, e acreditavam que a a mulher foi criada por Deus para ser subjugada ao homem, do qual não seria nada além de uma posse e para o qual não viria a ter utilidade nenhuma se não a de ter filhos e o trabalho doméstico.
Comandados pelo bispo da cidade, Cyrill de Alexandria, que foi declarado doutor da igreja em 1882, os cristãos exigiam do governo que Hypácia fosse punida por influenciar nas decisões importantes da cidade.
O prefeito e ex-aluno Orestes, resistiu o máximo que pôde, mas viu-se forçado a ceder quando o Império determinou que os funcionários do se deviam converter ao Cristianismo. A partir daí, os contatos entre Hypácia e Orestes passaram a ser secretos, pois ela recusava-se a converter-se, mesmo com a intervenção de Sinesius, um líder cristão e que também era seu ex-aluno.