O serviço social em suas intervenções na àrea da família
As discussões das questões relativas à família tem sido alvo das mais diversas fontes de preocupação que a cada dia passa a ser mais intensas e profundas, pois falar de família nos remete ao local de cuidados e proteção de seus membros, de garantia de vínculos afetivos que por muitas vezes são rompidos pelos efeitos decorrentes da sociedade neoliberal. No contexto atual, compreende-se família, sendo uma associação de pessoas que busca convivência diária, tendo como razão o amor, o cuidado, a afetividade, a vontade de viver juntos e um determinado espaço e tempo em busca de objetivos comuns. Para absorvermos essas novas compreensões de família, devemos nós desapropriar do modelo tradicional, a família nuclear e se apropriarmos das novas configurações familiares que surgem a cada novo dia.
Segundo Grupo de Assistência, Pesquisa e Educação na Saúde da Família – GAPEFAM família é uma unidade dinâmica constituída por pessoas que se percebem como família que convivem por determinado espaço e tempo, com estrutura e organização para atingir objetivos comuns e construindo uma história de vida, sendo esse conceito que mais se aproxima com a realidade das famílias contemporâneas.
Em toda sua trajetória, a família foi e ainda é alvo de criticas e elogios, sendo ela muitas vezes exaltada ou às vezes vista como uma instituição fracassada pela sua maneira de conduzir sua formação, numa construção e reprodução das suas relações intrafamiliar e extrafamiliar. Nessa busca constante pelo ajustamento familiar em busca de seus objetivos e ideias, um fator importante dentro dessa construção é a afetividade, ou seja, o fortalecimento dos vínculos, que em sua ausência trás serias consequências na construção da vida humana, implicando na negação do seu próprio eu como também na banalização das suas relações sociais, pois se a esse sujeito é negado o afeto e a proteção, na sua construção e na reprodução da sua vida, ele terá