O Senso Comum
A expressão senso comum designa, também, um conjunto de saberes e opiniões que uma determinada comunidade humana acumulou no decorrer do seu desenvolvimento. Sendo produto das experiências vividas por um povo ou por um grupo social alargado, esse saber comum constitui um património que herdamos das gerações anteriores e que partilhamos com todos os indivíduos da comunidade a que pertencemos.
Esta herança cultural que constitui o senso comum manifesta-se tanto em relação aos comportamentos ligados à sobrevivência imediata, o comestível e o não comestível, o perigo e a segurança, como em relação aos sentimentos e valores que organizam e situam o desenrolar da vivência dos homens, tais como o belo e o agradável, o bem e o mal, o justo e o injusto.
Isso é senso comum, a utilização de um método criado a partir de uma experiência natural e fazemos sem nem pensar porque nos é passado que surtem resultado. Através de ditos populares o senso comum também se manifesta. No senso comum não é necessário que haja um parecer científico para que se comprove o que é dito, é um saber informal que se origina de opiniões de um determinado indivíduo ou grupo que é avaliado conforme o efeito que produz nas pessoas. Se você prestar atenção na sua vida diária perceberá quantos exemplos de senso comum vivenciamos todos os dias e quanto passamos todos para o grupo que vivemos.
O conhecimento científico tem a sua veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação. Possui a característica da veracidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exato: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria existente.
Senso comum é o mesmo que consenso, ou seja, é o pensamento recorrente à maioria, o mesmo padrão de valor e consideração