o sangue
Começou em 500 a.C quando o grego Acameon de Crotona fez a distinção entre veias e artérias. Após isso em 400 a.C o grego Hipócrates que então era considerado o pai da medicina, diz que a boa saúde depende do equilíbrio entre quatro humores do organismo: a bile amarela e preta, a fleuma e o sangue. Já de 130 a.C a 200 a.C, Galeno desenvolve a tese de o sangue se forma no fígado e circula pelo organismo em apenas uma direção, em 1628 o médico inglês William Harvey publica o primeiro trabalho científico mostrando que o sangue é bombeado pelo coração. Em 1665 o fisiologista inglês Richard Lower faz a primeira transfusão de sangue, ligando a veia jugular de um cachorro à artéria do pescoço de outro, em 1674 o microscopista holandês Antonie van Leeuwenhoek fala da existência de glóbulos vermelhos e glóbulos brancos. Em 1901 o médico austríaco Karl Landsteiner descreve pela primeira vez a existência de diferentes tipos de sangue, em 1902 Landsteiner junto com Alfred von Decastello e Adriano Sturli identificam o quarto grupo sanguíneo o AB, em 1940 Karl Landsteiner e Alexander Wiener descobrem o fator Rh, a partir de um experimento em macacos Rhesus. A primeira tentativa de uma transfusão de sangue foi em 1492, relata o cronista do século XV Stefano Infessura, foi quando o Papa Inocêncio VIII entrou em coma, e o sangue de três rapazes foi transferido para ele, os meninos com 10 anos de idade e o papa faleceram. O conhecimento dos grupos sanguíneos é particularmente importante para transfusões de sangue, pois deve haver compatibilidade entre o anticorpo presente no plasma do receptor com o antígeno presente em suas hemácias, de maneira que não ocorra a aglutinação. Podemos citar se uma pessoa do tipo sanguíneo A doa para uma pessoa que possui o tipo sanguíneo B, como são diferentes vai coagular, já se receber do tipo B a transfusão vai ser correta, pois