O salário do companheiro
MAÇONARIA OPERATIVA
Primeiramente, convém fazer uma rápida passagem da origem do que hoje chamamos de salário.
Antes de a humanidade inventar a moeda, a remuneração do trabalho humano era feita com mercadorias, como carneiro, porco e sal. Na Idade Média, os servos, em busca de proteção, cultivavam a terra dos nobres, recebendo em troca apenas a possibilidade de tirar dela seu sustento. Mais tarde, com a criação das corporações de ofício, os trabalhadores livres, vendiam no mercado os produtos que produziam.
Exemplo a maçonaria operativa, como estrutura de regulação de acesso a prática da atividade profissional de construtor em pedra, que regulava igualmente as formas de pagamento e o montante dos salários de seus associados.
Segundo Jaime Pusch, ao trazer o significado da expressão “Salário em Espécie” o mesmo nos conta que no período operativo, os aprendizes viviam as expensas dos companheiros das guildas e recebiam destes vestuário e alimento, até sua completa profissionalização, quando então, chegando ao Grau de Comp.:, passavam a receber seu salário em moedas.
Sendo que alguns pesquisadores complementam, dizendo que o salário era pago ao final de cada dia de trabalho e no local da construção da obra.
E.: V.: MAÇONARIA ESPECULATIVA
Na maçonaria especulativa, os obreiros também tem direito e recebem seu salário que é feito de maneira simbólica, e assim é efetuado na coluna J.
A maçonaria nos dias de hoje e na sua história, sempre visou a questão do aprimoramento do homem/maçom, sempre buscando o seu aperfeiçoamento moral e espiritual.
Pois bem, a partir do momento em que um profano é iniciado, ele deve dedicar-se a construção de seu templo interior, levantando-se TT.: à Virt.: e cavando MMas.: ao Vic.:, lapidando-se como pedra bruta. E é nessa caminhada que lhes serão passados conhecimento, através do significado de símbolos e alegorias.
Esse conhecimento será passado a