O sagrado e o profano
O SAGRADO E O PROFANO
Resumo do texto de Mircea Eliade, Mestrado em Ciências da Religião, Disciplina Fenômeno Religioso, Professora Carolina Teles Lemos.
Goiânia
2012
O SAGRADO E O PROFANO
A partir das considerações de R. Otto sobre o tremendum, a majestas e o mysterium fascinans temos uma ideias de criador e de criatura e da experiência religiosa onde “O sagrado manifesta-se sempre como uma realidade inteiramente diferente das realidades “naturais”.” (Eliade, pág. 14.). Da experiência religiosa o religioso entra em contato com o sagrado.
Quando o sagrado se manifesta
O sagrado é antônimo do profano e quando o sagrado se manifesta, ele quer se revelar ao homem, esta manifestação do sagrado ao homem dá se o nome de hierofania. Esta manifestação de ordem sobrenatural se mostra em nosso mundo por meio de objetos do mundo natural. Havendo esta manifestação em algum objeto ele passa a ser sagrado, não como objeto em si, mas como um objeto que tem a representação do divino.
O profano versus sagrado se traduz na oposição ao irreal/irreal, material/imaterial.
Dois modos de ser no mundo
Para o homem moderno as relações com os utensílios, a casa, a natureza ou trabalho é meramente fisiológica, ou seja, é um modo de sobreviver, é uso em benefício do homem apenas como objeto. Para o homem primitivo um ato fisiológico podia através de um sacramento tornar-se sagrado.
O sagrado e o profano sua duas posturas assumidas pelo homem em sua história de vida no mundo, a dualidade do natural e do sobrenatural. O sagrado e o profano depende das diferentes no seu mundo.
O sagrado e a história
Ao longo da história, partindo do mundo particular de cada civilização, o sagrado se manifestou de formas diferentes e ligadas a experiência social de cada comunidade, a exemplos dos agricultores que cultuavam a Terra-Mãe que ao mesmo tempo não fazia sentido para os