O romantismo da cavalaria cortesã
A arte primitiva da idade média era desajustada, crua e desagradável. A partir do século XV surgiram as primeiras transformações sociais e econômicas. As cidades se desenvolveram devido à expansão do poder de compra da população fazendo surgir dois grupos: os artífices e os mercadores.
À medida que surgia a necessidade, as pessoas compravam e vendiam mercadorias e só esporadicamente se encontravam comerciantes que se dedicassem ao comércio de longa distância. Já a partir do século XII ao lado dos produtores primários, encontramos artesãos urbanos independentes que também se ocupavam regularmente como produtores, e com eles, mercadores especializados, formando um grupo profissional próprio. O mercador representa o espírito da economia monetária e com ele surge um novo tipo de sociedade baseada no lucro e na acumulação de capital. O uso de capital para financiamento não era conhecido até então. O comércio fez uso desse capital e o pôs em movimento colaborando para os primeiros sinais de vida capitalista, levando os homens a competirem economicamente. Nesse iterem as qualidades intelectuais torna-se fonte de prestígio, em vez das qualidades irracionais de nascimento e criação.
Depois do século XI o nível de vida aumentou e o gosto do homem por tudo que fosse vestuário, armaduras e alojamento tornou-se um gosto requintado, eles já não se satisfaziam com o simples e útil, exigiam que artigos de mobília e indumentária fossem objetos de valor. Os nobres detentores de terras sentiam-se prejudicados por essas condições começaram então a alugar terras produtivas a camponeses de quem recebiam dinheiro em troca, porque haviam chegado à conclusão de que ter as terras cultivadas por servos tornava difícil a competição com os mais recentes métodos de uma época de incipiente racionalização, pois o trabalhador livre era mais produtivo do que o servo.
O burguês, livre como nobre, plebeu de origem, que adquiria terras esperava consolidar