O rio agonizante
LUIZ ALVES DA SILVA
LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSORA
VIVIANE SUZY DE OLIVEIRA PEREIRA
CRÔNICA LITERÁRIA:
UM RIO QUE AGONIZA
NOME: JOSÉ GABRIEL DE LIMA ROCHA
TURMA: 1º ANO C
Santa Cruz do Capibaribe, 12 de agosto de 2014.
UM RIO AGONIZANTE
O rio Capibaribe, um lugar que deveria ser preservado, mas não é. O que acontece em Santa Cruz do Capibaribe, onde o rio começa a morrer, infelizmente a terceira maior cidade do Agreste pernambucano e que não para de crescer com a confeção de roupas (sulanca) que são comercializadas no Moda Center Santa Cruz (central de vendas de confecções da cidade) e é, por isso, conhecida como a Capital da Sulanca ou Capital da Moda.
O Capibaribe, onde as crianças tomavam de antigamente tomavam banho, as donas de casa lavavam roupas e os homens pescavam e tiravam água das cacimbas para abastecer suas casas, era um rio cheio de vida e alegre onde a população local se encontrava.
O progresso e o crescimento desordenado da cidade mudaram ao longo do tempo a paisagem do rio. Os esgotos sem tratamento que escoam para o rio, os entulhos de construção jogados em seu leito, a retirada de areia, a construção de moradias às suas margens e até o lixo jogado pelos moradores transformaram para sempre a face do rio, que agora agoniza em seu leito de morte.
Aquele rio cheio de vida e alegre só existe na memória e relatos dos moradores mais antigos e em fotografias da época. Era o Capibaribe que deu nome a nossa cidade e orgulhava os seus habitantes. E agora?
O nosso rio pede socorro. É preciso que seja feito um trabalho de educação e conscientização com os moradores. É preciso que os órgãos do governo que cuidam dos recursos hídricos do Estado e os governantes unam esforços para salvar o nosso rio, para que ele possa, talvez, voltar a ser o que já foi um dia.