O retorno de vargas

O Retorno
Em 1950 Getúlio Vargas lança-se à presidência juntamente com Café Filho pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) 3º ordem política e PSP (Partido Social Progressista) 1º ordem política. É eleito com 48,7% dos votos e assume o poder em 31 de janeiro de 1951. Ganhando assim do canditado da União democrática nacional (UDN) que era o brigadeiro Eduardo Gomes que conseguiu apenas 29,7% dos votos, motivo que levou a UDN ser o principal partido de oposição de Vargas.
No início do seu mandato sofreu forte oposição, sem conseguir o apoio que precisava para realizar reformas. Getúlio dizia que não voltaria apenas como um lider político, mais sim como um lider popular. Já na presidencia Getúlio infátizou duas diretrizes associadas a sua imágem, que era o nacionalismo econômico e a política trabalhista
O Nacionalismo enconomico implantado por Vargas, era um termo usado para descrever as políticas econômicas guiado pela idéia de proteger o consumo doméstico, trabalho e formação de capital dentro de uma economia de mercado ou para a eliminação da dependência, embora isso envolva imposição de restrições à livre circulação de mão de obra ou de bens de capital, como as tarifas. Inicia a campanha de nacionalização do petróleo com o slogan "o petróleo é nosso" que culminaria com a criação da Petrobrás em 1953. Esta ficaria com o monopólio de perfuração e do refino, enquanto a distribuição do produto permaneceria na mão de particulares. Neste período Vargas entra em constantes atritos com empresas estrangeiras acusadas de enviar excessivas remessas de lucro ao exterior. Em 1952 um decreto institui um limite de 10% para tais remessas.
Sem dúvida, um dos maiores legados do varguismo foi a implementação de um projeto desenvolvimentista baseado na forte presença do Estado em áreas consideradas cruciais para o desenvolvimento do país. Atuando como regulador ou empreendedor de certas atividades econômicas, a intervenção estatal tinha por objetivo estimular a