Trabalho
Para o Estado Novo, a entrada do Brasil na guerra ao lado dos Aliados teve efeitos contraditórios. De um lado, o regime ganhou tempo. O estado de guerra representava um bom argumento para o governo adiar por tempo indeterminado a consulta popular que deveria validar a Constituição de 1937. De outro, a opção por lutar contra o nazi-fascismo colocou em xeque a manutenção de uma ditadura no país. As oposições procuraram aproveitar o desgaste do governo decorrente dessa contradição para retomar a iniciativa. Foi nesse quadro de redefinições que o Estado Novo entrou em crise e finalmente caiu em outubro de 1945.
*A Constituição de 1946
A Constituição Brasileira de 1946 substituiu a existente durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas.
A Constituição Brasileira foi promulgada no dia 18 de setembro de 1946, entre suas novas regulamentações estavam: igualdade perante a lei, ausência de censura, garantia de sigilo em correspondências, liberdade religiosa, liberdade de associação, extinção da pena de morte e separação dos três poderes.
A Constituição de 1946 ficou em vigência até o Golpe Militar, em 1964. Nessa ocasião, os militares passaram a aplicar uma série de emendas para estabelecer as diretrizes do novo regime até ser definitivamente suspensa pelos Atos Institucionais e pela Constituição de 1967.
*O Retorno de Vargas
O retorno de Vargas, em 1951, simbolizava o retorno do populismo e do trabalhismo, enquanto a dependência dos Estados Unidos o dificultava. Sem romper com o capital estrangeiro assumiu o nacionalismo econômico, associando os dois capitais. Foi estimulada a industrialização favorecida pela política cambial que favorecia a importação de matérias primas e desfavorecia a importação de bens de consumo.
A criação de PETROBRÁS foi a grande obra do nacionalismo político-econômico de Vargas, fundada o 03 de outubro de 1953.
A oposição a Getulio se fortalecia cada vez mais. A criação da Petrobras e o nacionalismo não eram