O realismo em portugal e no brasil
O realismo na literatura surge em Portugal após 1865, devido a questão Coimbrã e as conferencias do Casino como resposta a artificialidade, formalidade e aos exageros do Romantismo de uma sentimentalidade mórbida. Eça de Queirós é apontado junto a Antero de Quental como o autor que introduz este movimento no país sendo o romance social, psicológico e de tese a principal forma de expressão.
A religião e a sociedade estavam interessando- se pela analise social, pela representação da realidade, do sofrimento da corrupção e do vicio. A escravatura, o racismo e a sexualidade são retratados com uma linguagem clara e direta.
A primeira manifestação do Realismo em Portugal deu-se inicialmente na questão coimbrã, polemica esta que significou nas palavras de Teófilo Braga “a dissolução do Romantismo”.
O segundo episodio em 1871 nas conferencias do Casino ou conferencia democrática do Casino. Nessa nova manifestação a chamada geração de 70, os contornos do que seria o Realismo apareceram desenhados com maior nitidez, através da conferencia realizado por Eça de Queirós intitulada o Realismo como uma nova expressão da arte.
Para Eça só uma arte poderia entrar em campos sórdidos e mostrava realmente como era a sociedade, visando mostrar os problemas morais e assim poder melhorar a humanidade.
PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS DO REALISMO EM PORTUGAL
José Maria Eça de Queirós, nasceu em 1845, passou a infância e a juventude longe dos pais, não era casado, estudou Direito na Universidade de Coimbra, Eça de Queirós e o representante maior da prosa realista em Portugal, ele morreu dia 16 de agosto de 1900 em Paris. Deixava um episódio literário que veio a ser publicado aos poucos.
OBRAS
- O Crime do Padre Amaro, 1876. Segunda edição refundida, 1880.
- O Primo Basílio, 1878.
- O Mandarim, 1880.
- A Relíquia, 1887.
- Os Maias, 1888.
- Uma Campanha Alegre, 1890 e 1891.
- A Ilustre Casa de Ramires, 1900.
- Correspondências de Fradique Mendes,