O ramo de ouro (fichamento)
• A Magia Simpática
Princípios básicos:
1. Lei da similaridade: Semelhante produz semelhante, ou o efeito se assemelha à causa -> magia homeopática ou imitativa;
2. Lei do contato ou contágio: As coisas que estiveram em contato continuam a agir umas sobre as outras, mesmo à distância, depois de cortado o contato físico -> magia por contágio.
“O mago [...] supõe tacitamente que as leis da similaridade e do contato são de aplicação universal e não limitadas apenas às ações humanas” -> os mesmos princípios aplicados à magia podem ser aplicados à natureza inanimada; “A magia é tanto uma falsa ciência quanto uma arte abortiva”. “O mago primitivo só conhece a magia em seu aspecto prático: ele nunca analisa os processos mentais em que ela se baseia”; “a lógica é implícita, e não explícita”.
“Ambas as formas de pensamento [similaridade e contágio] são, de fato, extremamente simples e elementares. E não poderiam deixar de ser, já que são tão familiares em sua forma concreta, embora certamente não em sua forma abstrata, à tosca inteligência não só do selvagem como também dos ignorantes e dos obtusos em toda parte”-> Fazer tinha uma visão etnocêntrica.
Magia homeopática ou imitativa: “A aplicação mais conhecida do princípio de que o semelhante produz semelhante talvez seja a tentativa, feita por muitos povos em muitas épocas, de ferir ou destruir um inimigo danificando ou destruindo uma imagem sua, na convicção de que, assim como a imagem sofre, também sofrerá o homem”-> Frazer identifica esse tipo de magia não só nos povos ‘primitivos’, como também nos ‘civilizados’. Esse tipo de magia também pode ser utilizado a serviço da religião ou com função de trazer benefícios àquele que a ‘recebe’. Pode, ainda, ser utilizada por caçadores para garantir a caça, bem como para assegurar a abundancia de suprimentos. A vegetação e os animais podem ser atingidos, da mesma maneira, pela magia homeopática desde que seja de interesse transmitir