O racismo como um problema estrutural da sociedade
A população brasileira é composta por mais de sua metade de descendentes de africanos, porém infelizmente isso não significa que não haja racismo. O racismo é sim algo presente na sociedade atual, e é algo que já vem sendo alimentado desde séculos atrás. O pensamento de maior parte da população atual já foi estruturado com base em ideias racistas, e assim vem sendo faz algum tempo. Mesmo sem perceber, são tomadas diversas atitudes que provam este argumento correto. Um grupo de trabalho da ONU (Organização das Nações Unidas) veio até o Brasil fazer um estudo sobre a situação dos negros no país neste momento. Após 10 dias de pesquisas em diversos estados a conclusão que obtiveram foi que realmente ainda existe racismo estrutural, institucional e interpessoal neste país. A falta de oportunidades para os negros no país, tanto em questão educacional como profissional ainda é muito clara e foi apontada neste estudo. Houve uma melhoria no nível de escolaridade da população brasileira, tanto para brancos quanto para negros, porém o padrão de discriminação, ou seja, a diferença de escolaridade entre os dois manteve-se bastante elevada. Contudo, estão sendo impostas no país medidas que propõem diminuir esta diferença no quesito educação entre brancos e negros, por meio de iniciativas, como as cotas, que buscam das mais chances para os negros. A lei 10.639 torna obrigatório à inclusão no currículo social oficial do ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, alterando os artigos 26 e 79 da lei 9.394/96. Com a mudança na lei, o objetivo dela fica mais claro, sendo um deles: resgatar a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. Em 2010 foi lançado o Estatuto da Igualdade Social, que é uma lei especial do Brasil, com regras e princípios jurídicos que buscam diminuir a discriminação racial e as desigualdades no país. O artigo 1º diz que o