O quinze
De volta à Fortaleza, ingressou no Colégio Imaculada Conceição, diplomando-se professora, em 1925. Estreou no jornalismo em 1927, no Jornal "O Ceará", com o pseudônimo de Rita de Queluz, publicando uma carta ironizando o concurso Rainha dos Estudantes. Escreveu poemas modernistas, e crônicas.
Em fins de 1930, com vinte anos apenas, projetava-se na vida literária do país, através da publicação do romance "O Quinze", uma obra de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. O livro, editado às expensas da autora, apareceu em modesta edição de mil exemplares, recebendo crítica de Augusto Frederico Schmidt, Graça Aranha, Agripino Grieco e Gastão Cruls.
A consagração veio com o Prêmio da Fundação Graça Aranha, que lhe foi concedido em 1931, ano de sua primeira distribuição oficial. Em 1932, publicou um novo romance, intitulado "João Miguel". Em 1937, retornou com "Caminho de Pedras". Dois anos depois, conquistou o prêmio da Sociedade Felipe d'Oliveira, com o romance "As Três Marias". No Rio, onde residia desde 1939, colaborou no "Diário de Notícias", na revista "O Cruzeiro" e no "O Jornal". Cronista, publicou mais de duas mil crônicas, que resultou na edição dos livros: "A Donzela e a Moura Torta", "100 Crônicas Escolhidas", "O Brasileiro Perplexo" e "O Caçador de Tatu".
Em 1950, publicou em folhetins, na revista O Cruzeiro, o romance "O Galo de Ouro". Tem duas peças de teatro, "Lampião",