O que é pensar

O que é pensar?

O texto categoriza o pensamento em três formas distintas. O primeiro é o pensar fantasioso, onde as idéias simplesmente passam pela cabeça sem que objetivem um fim, é aquele típico hábito da “cabeça que não para de pensar”, remete principalmente às emoções do indivíduo; Segundo, o pensamento baseado na crença, onde as conclusões são resultado de algo do senso comum, de tradição, imitação, etc. De acordo com o autor ambas as formas são ruins, pois não são atos produtivos e podem muitas vezes levar à conclusões errôneas e à formação de pré-conceitos. Por fim, a última e mais significante forma de pensar: o pensar reflexivo. Este, portanto seria o único dos três tipos que produz algo relevante, algo que tenha aplicabilidade, da qual o homem pode realmente fazer uso e se beneficiar. Ele segue basicamente à regra: “reflita, ache uma saída” (pg. 16), como exemplifica o próprio autor.
Nada pode ser dito verdade se não for fruto de alguma indagação, desenvolvido através de uma seqüência de idéias coerentes concatenadas umas nas outras e se a conclusão não for senão produto dessa seqüência lógica de idéias.
No texto, o pensamento reflexivo só aparece como um ato individual, desenvolvido pelo próprio ser que busca resolver suas próprias indagações. Porém, ao extrapolar esse conceito de pensamento reflexivo para nossa realidade, pode-se concluir que é esse tipo de pensamento nas quais se edificam nossa cultura. É a partir dele que concluímos ser melhor viver de uma forma do que de outra, que produzimos nossas regras sociais, é nessa categoria também que se encaixa o desenvolvimento das ciências, e é a ciência quem diz o que pode e o que não pode ser feito em relação à nossa saúde, é ela quem nos dá as explicações a cerca de nosso mundo, é ela quem diz quem somos e como devemos viver nossas vidas. Enfim, delegamos à ciência esse papel de instituição do pensar, ela é quem pensa por nós e averigua através de métodos empíricos, as verdades que devemos nos