O que é PAIRO
Perda auditiva induzida por ruído, silencioso no início e com conseqüências “barulhentas” em longo prazo, a perda auditiva não ganha a mesma atenção que os acidentes de trabalho, mais o que muita gente não sabe é que este problema pode levar a quedas, falta de concentração e outras adversidades. O otorrinolaringologista Daniel Okada que atua na área de Medicina Ocupacional alerta sobre o problema que a exposição a ruídos no trabalho pode trazer à saúde. “Além de causar perda auditiva, pode acarretar outros problemas como zumbido, dificuldade de concentração, alterações do sono e perda de capacidade produtiva”, diz Okada. A correta utilização dos EPI como plugs intra-articulares ou tipo de concha são uma das melhores formas de amenizar a intensidade do barulho no trabalho. O empregador deve implantar em sua empresa Propagandas de Conversação da Audição (PCA). Já o trabalhador cumprir rigorosamente todas as normas de segurança.
O problema das perdas auditivas ocupacionais (PAIRO) representa hoje um dilema nacional para muitas empresas e um desafio para médicos do trabalho, otorrinolaringologistas, fonoaudiólogas, engenheiros e técnicos de segurança do trabalho.
Segundo a Portaria do INSS com respeito a PAIRO (1997), “existem várias classificações para a avaliação da PAIRO mas nenhuma delas, na atualidade, consegue resolver todos os problemas de uma interpretação técnica e cientificamente fundamentada”. Deparamos-nos com esta lacuna num momento em que a sociedade urge de critérios cientificamente confiáveis, juridicamente respaldados e eticamente aceitos, para a melhor condução de problema de tamanha importância, a PAIRO. Acreditamos que uma ampla discussão em torno da PAIRO por todos os segmentos sociais envolvidos, seja absolutamente inadiável.
O problema toma dimensões de saúde pública principalmente naqueles trabalhadores que estão na informalidade. São funileiros, marceneiros e serralheiros, dentre tantos outros