conjugação
Nesse sentido, há determinadas formas verbais que se tornam verdadeiras armadilhas, acometendo e pondo em xeque boa parte dos falantes, bem como contingentes significativos de redatores. As chamadas formas irregulares representam o pivô da questão, ora confundidas com outras, ora pronunciadas de forma inadequada, enfim. Dessa forma, eis elucidadas abaixo algumas delas, no sentido de fazer com que você, caro (a) usuário (a), aprenda a reconhecer de forma efetiva os pontos que as demarcam:
# Verbos VER e VIR:
Ambos se confundem no futuro do subjuntivo, pois um assume a forma do outro. O mesmo acontece com algumas formas compostas, representadas pelos verbos ANTEVER, PREVER, REVER, etc.
Conjuguemo-los, portanto:
Ver
Se eu vir
Se tu vires
Se ele vir
Se nós virmos
Se vós virdes
Se eles virem
Vir
Se eu vier
Se tu vieres
Se ele vier
Se nós viermos
Se vós vierdes
Se eles vierem
PÔR E QUERER
Quando eu pôr ou quando eu puser?
Quando eu querer ou quando eu quiser?Em ambas as formas, a que mais se adéqua ao discurso é aquela representada pela segunda alternativa (puser/quiser).
MEDIAR/ ANSIAR/ INCENDIAR/ ODIAR
Todas essas formas recebem a vogal “e” nas formas rizotônicas, cuja tonicidade se encontra na raiz. Dessa forma:
Eu medeio / Eu anseio / Eu incendeio / Eu odeio
Para compreender melhor o assunto, acesse o texto “Verbos terminados em ‘-iar’- regulares ou irregulares”.
PARIR E PAIRAR
Ambos os verbos apenas são iguais na primeira pessoa do presente do indicativo. Dessa forma, quando conjugados, temos:
Parir
Eu pairo
Tu pares
Ela pare
Nós parimos
Vós paris
Elas parem
Pairar (sustentar-se no ar, voar