O que é justiça para Platão
Neste Livro I, da República, a narrativa do diálogo de Sócrates põe em xeque a fortuna que traz à vida de um homem justo e injusto, assim como o conceito daquilo que é justiça. A dialética traz diversos pontos de vista em sua individualidade sobre o que é justiça. Cefálo inicia o diálogo sobre a vivência e a fortuna, logo mais Trasímaco tenta impor sua visão quanto ao governos e a sociedade em relação à justiça.
Nessa trajetória e no envolver das questões e visão analítica dada por Socrátes, acredito que Platão quis entender a universalidade da justiça, à partir dessa análise dos diversos pontos indiviuais. A justiça, para ele é moldada em como revolve à partir da perspectiva de quem atribui sua visão de justiça, onde o justo e injusto abarcarão ambos uma sabedoria distintas de cada individuo.
Portanto a justiça em seu ver se amolda à ética atribuída da sociedade enquanto suas virtudes, ou visão daquilo em que se conhece como virtudes. Onde se buscará àquilo o qual trará maiores vantagens para cada cidadão, sem antes perceber concomitantemente as desvantagens à qual esse ato de justiça poderá implicar igualmente uma injustiça paralela, e que tal injustiça poderá alavancar uma maior distonia perante àquele a qual se sinta injustiçado.
2- O que é justiça para Aristóteles
A justiça no Livro V, começa com Aristoteles vinculando-a acerca da virtude. Ele aborda a temática da criação das leis como um bem a ser seguido, em contraponto à injustiça como um vicio a ser combalido. Ele adiciona à este elemento que a justiça e injustiça andam no mesmo patamar, só que em pontos aparentemente opostos, mas que dependem da perspectiva do individuo.
Ele assevera que a busca do ser humano em praticar atos justos provém da disposição moral e ética do individuo. Com isso, a noção de certo ou errado dependerá do ambiente em que se encontra, numa visão onde tal cidadão ao seguir as leis de um