A justiça em Sócrates e Platão
Filosofia Jurídica
A Justiça em Sócrates:
O pensamento de Sócrates, é extremamente ético, a preocupação com a ordem social, com as atitudes de um conjunto em função de uma moral individual permeiam toda a sua idéia, que está planejada sob uma perspectiva prática, tanto nas ações dele mesmo, quanto no seu modo de pensar a justiça e interação social.
Esta preocupação com as leis e a convivência nas cidades-estado (polis) é responsável por oposições centrais ao pensamento dos sofistas, que viviam atrelados à retórica e à denominada “razão menor”; bem como aos pré-socráticos, que investigavam a natureza e a constituição íntima das coisas.
Para compreender sua concepção de justiça é antes necessário perceber como o filósofo encarava a ética. Livros indicam que sua ética estava ligada ao conhecimento e a felicidade. Um julgamento convincente do que vem a ser bem e mal passará indissociavelmente pelo conhecimento, assim como a felicidade é proveniente dos deuses, baseada na virtude. Sócrates considera a virtude com o controle efetivo das paixões e a condução das forças humanas rumo ao saber.
Conclusão do aluno:
Ou seja, Sócrates pensa que a injustiça é uma mania da alma, e a justiça uma qualidade. O que consegue viver bem é feliz e alegre e o que vive mal, é oprimido e mal aventurado, assim, o justo é feliz e o injusto, o contrário.
A Justiça em Platão:
No livro 3 de "A República" é visto que a base de sustentação do Estado é o estabelecimento da justiça entre as pessoas. Sem relações de justiça não há a mínima possibilidade de haver harmonia e estruturação do Estado em si mesmo. É a justiça que garante a participação de todos no processo social e político da cidade.
Sobre a participação de todos no bem comum é necessário frisar que a concepção platônica não fere de modo algum a individualidade dos membros da sociedade, pois é em vista do bem de todos que cada um deve colocar o seu interesse pessoal.