O que é história

Jenkins, Keith. A História Repensada
Capítulo I: “O que é a História” TEORIA:
O autor examina a história teoricamente, verificando o que ela representa na prática.
Na teoria, a história é um discurso sobre o mundo, e assim acaba tomando para si e dando um significado próprio. O objeto da investigação da história é o passado, que pode ser interpretado de diversas maneiras por diferentes historiadores.
O passado e a história são coisas diferentes, elas existem independentes da prática da outra. É importante se referir ao termo “passado” como tudo o que já passou e utilizar a palavra “Historiografia” para se referir à história.
Historiografia é a maneira pela qual o historiador escreve sobre o passado, o passado não existe mais no presente, apenas é possível resgata partes dele através das interpretações feitas analisando as fontes históricas como fotos, fontes bibliográficas, documentos registrados. Daí a importância de se levar em conta em uma análise histórica mais de uma linha de pensamento (diversificar as fontes, para não limitar a visão).
As múltiplas interpretações possíveis de um fenômeno são justificadas porque o passado e a história são distintos, ou seja, cada objeto é interpretado de uma forma diferente, à medida que variam os discursos.
Cada ciência e cada investigador científico, como também o historiador, de acordo com seus métodos e teorias, construirá discursos variados de interpretação sobre um fenômeno, isto não quer dizer que estejam inventando histórias sobre o mundo.
A maneira com que o historiador analisa o passado é fundamental para o próprio historiador consiga determinar um conceito de história, esse discurso é influenciado pela ideologia (em suas alegações e crenças) e pode até ser ficção, mesmo sem que os historiadores se dêem conta. Com isso conciliando passado e história, surgem três campos teóricos que causam problematização: epistemologia, metodologia e ideologia.
A epistemologia referente ao campo da filosofia, da