Todas as pessoas conhecem certos fatos, mesmo sem ter estudado ciência. Esses conhecimentos são familiares ao senso comum. Sabemos então que há mais detalhes nas explicações do homem da rua. Todavia, nem sempre a diferença entre as duas classes de explicações é tão grande. A diferença entre senso comum e conhecimento científico não tem sua origem nos fatos ou objetos que as pessoas estudam, pois todos nós, por exemplo, temos curiosidade pela psicologia, sem sermos psicólogos, e pela economia, sem sermos economistas; Na verdade o que marca essa diferença é o processo de obtenção, justificação e transmissão de conhecimento. De qualquer modo o conhecimento científico é visto como crítico, como organizado, como prognosticador, e com geral. E a ciência – sendo parte cultural dos povos – é um sistema organizado de conhecimento científico. O cientista recorre aos fatos reais para se equipar com conhecimento em seguida põe estes fatos a prova para conferir sua realidade. Nem todos os fatos pertencem ao mundo físico, químico ou biológico; Por isso existe o estudo das ciências naturais, a que trata dos fatos da natureza. Mas as ciências humanas (estuda a realizada da condição humana) fazem parte de uma primeira divisão juntamente com as naturais. Então diante da indagação sobre o fato de a matemática pertencer a qual ciência que surgiu uma divisão universal nesse conjunto: ciências abstratas – matemática e lógica – e factuais – naturais e humanas. O cientista abstrato trabalha somente com idéias e seu único método é o da dedução, enquanto o cientista factual utiliza de dados reais, coisas perceptuais, e podem variar entre vários métodos como a observação, a experimentação, a indução, etc. Como o conhecimento cientifico depende da realidade, ele está suscetível a modificações, a realidade vai se aperfeiçoando. As ciências humanas e naturais também são ciências factuais, e o porquê dessa divisão é dado pelo fator de que os dois campos possuem uma diferença de natureza.