O que as empresas andam fazendo para motivar seus funcionários
A sexta é livre!
Na paulista underDOGS, agência de posicionamento em estratégias digitais, a semana acaba na quinta. Pelo menos no escritório. “As sextas-feiras são livres para que o colaborador fique à vontade para fazer o que quiser, desde que esteja sempre conectado”, afirma Tiago Luz, fundador e presidente da underDOGS.
Para Luz, o importante não é a carga horária, e sim a produtividade. Se isso prejudica as atividades com os clientes? De acordo com ele, todos são avisados e concordam com o esquema de trabalho, afinal, se houver alguma urgência, o funcionário estará de olho no e-mail. Às vezes, a programação de sexta acaba envolvendo toda a equipe. “Marcamos jogos de basquete, sinuca e outras atividades para descontrair”, diz.
Mas para algumas pessoas, o modelo parece muito inovador. “A mãe de um funcionário não acreditou que ele não trabalhava às sextas. Tivemos que escrever uma carta dizendo que era verdade”. Os clientes não pareceram reclamar. A empresa deixou há alguns meses uma sala de 90m² para ocupar um andar com um espaço de 500m², para abrigar os 19 funcionários.
Sinta-se em casa
Enquanto algumas empresas fazem ações e reuniões fora, outras querem que o funcionário se sinta em casa. É o caso da produtora carioca Rádio Ibiza, especializada em elaborar programações de música em pontos de venda e exposição de produtos.
Cada funcionário tem um espaço de trabalho personalizado – eles podem escolher até a cor da parede e ganham uma prateleira para colocar seus pertences pessoais. “Quando montamos a sala, perguntamos de qual cor cada um pintaria o seu quarto. Quando chegaram ao trabalho, tiveram uma surpresa”, diz Pedro Salomão, diretor da Rádio Ibiza.
Além de um espaço “pessoal”, com um quadro, nome na parede e pertences que fazem parte de suas influências, os profissionais podem ficar de chinelos ou até descalços, se preferirem. Ninguém ainda foi de pijama.
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