O príncipe
TPM- Teoria Política Moderna
Maquiavel, Nicolau. “O Príncipe.” Comentado por Napoleão Bonaparte. São Pulo: Editora Martin Claret, 2005, 31ª edição
Maquiavel instrui os príncipes, governante de um Estado, a governar e dominá-lo de forma imponente e apropriada de modo a fazer com que estes permaneçam no poder adaptando-se a cada nova situação que venha surgir. Já nos primeiros capítulos do livro, ele fala que o povo que não tem liberdade é bem mais fácil de dominar, do aqueles que possuem-na, pois aqueles eram antes governados por uma dinastia que persuadiam-no, exterminando essa dinastia, a dominação torna-se ligeira e tranquila.
No decorrer do texto, o autor cita algumas histórias de governantes bem e mal sucedidos apontado seus erros e acertos. Uma das histórias citadas é a do rei da França, Luís XII, que teria tido a Itália por mais tempo sob seu domínio se não fosse os erros por ele cometidos “...esmagou os menos poderosos; aumentou o poder de um Estado já poderoso; trouxe à Itália um estrangeiro de grande poder; não habitou no território conquistado, nem estabeleceu nele qualquer colônia.”(capítulo III, página 40, tópico 12, segundo §).
Os príncipes são sempre orientado: a não permitir uma alteração da ordem para evitar uma guerra, pois assim eles estaria apenas adiando-a, fornecendo condições favoráveis ao inimigo; e a nunca recorrer a forças auxiliares, milícias estrangeiras, pois “...se são vencidas, isto representa uma derrota; se vencem, aprisionam quem as utilizam.”(capítulo VIII, página 87, tópico 1), ou seja, um príncipe sóbrio e precavido fará uso somente de seus soldados.
O autor também destaca que quanto menos o soberano ofender e rejeitar seus súditos mais eles estarão propensos a ser fiéis. Isso acometeria tanto o príncipe quanto o reino de forma