O pré-sal e o futuro do Brasil
“O pré-sal é um divisor de águas para o Brasil. Tem potencial para se tornar um grande diferencial em termos de adição de reservas e crescimento da produção futura. Em muitos aspectos, os astros estão se alinhando para o País e, claro, para a Petrobras. Ancorado no sucesso da companhia, o Brasil está pronto para reforçar a sua posição como líder em tecnologia de águas profundas e um importante exportador de petróleo”, acredita John Robinson West, fundador e atual CEO da renomada consultoria PFC Energy.
Em um contexto em que as principais companhias mundiais enfrentam dificuldades em encontrar novas jazidas, o pré-sal faz o Brasil caminhar na direção contrária. De acordo com os dados da ANP, os indícios de hidrocarbonetos informados pelas petroleiras que atuam no País chegaram a 960 na década passada. Somente entre 2005 e 2010, estes informes dobraram: passaram de 75 para 149 por ano. Embora muitos deles não revelem necessariamente reservas comercializáveis, o ritmo acelerado de novos achados serve como um termômetro do crescimento do setor. Embora o Brasil ainda esteja bem longe