O Professor Não Deve ser Excluído das Políticas de Ensino
O papel e a atuação do professor vêm sofrendo profundas transformações, se antes era ele que detinha “todo” conhecimento que havia estudado, hoje ele deve ensinar os alunos a pensar, questionar e construir opiniões próprias. Para que isso ocorra o mesmo deve gostar, acreditar naquilo que faz, se preparar, atualizar-se, buscar caminhos para o conhecimento. Porém a democratização tendenciosa do ensino e as reformas educacionais e mal elaboradas que mudaram a organização da escola implicaram diretamente para que o trabalho do educador não fosse bem sucedido.
Hoje o professor é excluído na elaboração de projetos voltados para o desenvolvimento da educação. Os mesmos são elaborados por governantes preocupados com números e estatísticas, visando à quantidade e não a qualidade do ensino. A politica hoje é voltada a maquiar o analfabetismo e acelerar a aprendizagem dos alunos, escondendo a precarização do ensino responsabilizando o professor pelo fracasso do sistema publico de ensino.
Diante da exclusão política educacional o professor se acomodou com a situação e esse comodismo esta prejudicando a ele mesmo, gerando mal estar causado pelo excesso de trabalho (preenchimento de relatórios, confecção e correção de provas, participação e criação de eventos dentro da escola), condições desfavoráveis ao processo ensino aprendizagem (salas cheias, materiais didáticos desatualizados), salário defasado (o professor tem que trabalhar em três períodos para poder se manter), perda de poder aquisitivo para investimento na formação intelectual (comprar livros, especializar-se, viajar, frequentar cinema, participar de encontros e palestras educacionais), tudo isso leva a desprofisionalização do docente, gerando problemas de saúde, comportamentais, emocionais dentre outros.
No Brasil do século XXI, a figura do professor está bastante defasada, este não é mais visto como transmissor do conhecimento ou mesmo transformador de