O produto do entretenimento

O PRODUTO DE ENTRETENIMENTO

O mercado de entretenimento vem sendo apontado como o grande motor econômico da atualidade, superando muitos dos setores tradicionais da economia mundial. Estudos apontam que a indústria global de mídia e entretenimento vem crescendo desde 2001 à taxa média anual de aproximadamente 6,6%, com previsão de atingir a cifra de U$ 1,8 tri~hão em 2010. Um levantamento feito pelo software PróConsumo aponta que os brasileiros gastaram com shows, recreação e cultura no ano de 2004 aproximadamente R$ 14,4 bilhões, sendo a cidade de São Paulo responsável pela fatia de 13,5% e o Rio de Janeiro por 7,4%, o que indica que, mesmo com todos os problemas de produção de riqueza e distribuição de renda que o país enfrenta, o setor está em expansão e é bastante atraente. Graças à tecnologia e à globalização, a cada dia uma explosão de oferta de novos produtos e de diversificados canais de distribuição permite levar ao consumidor vasta gama de opções de entretenimento. Por isso, para estar presente nesse mercado, é necessário por parte dos fornecedores ter competências muito específicas, que vão desde o aporte tecnológico até, e principalmente, a capacidade de entender profundamente o público, em particular seus anseios e carências emocionais e ser capaz de comunicar com ele.
Partindo dessas constatações, as primeiras questões que se levantam em torno do tema são: há modismo, manipulação no consumo de entretenimento, ou ele de fato vem atender a uma necessidade específica? Qual a mola propulsora desse crescimento? Quais as características básicas dos produtos dessa indústria que diferem dos produtos da indústria manufatureira ou de serviços?

CONSTITUIÇÃO DO PRODUTO DE ENTRETENIMENTO E SUA PRINCIPAL BENEFÍCIO: A EMOÇÃO

Podemos definir produto como sendo a solução de uma necessidade.
Esse pode ter sua configuração constituída na forma de bens físicos, serviços, idéias ou experiências. O produto ainda pode ser