O processo morte e morrer
O Processo de Morte e Morrer para a Enfermagem
Aluna: Silvana Pereira
Taquaritinga
2012
A atuação do enfermeiro diante do processo de morte e morrer
A morte é um fenômeno existencial, entretanto, ela permanece sem definição e de difícil compreensão.
Fornecer o cuidado para pacientes que estão próximos à morte e estar presente neste momento, pode ser uma das experiências mais recompensadoras que um enfermeiro pode ter.
A formação dos profissionais de saúde, dentre eles, o enfermeiro, apesar de lidar no dia a dia com situações envolvendo a morte e o morrer, continua tendo como foco a preservação da vida, sendo fundamentada na cura na qual está à gratificação pelo trabalho.
Acredita-se, que inexiste uma preparação para a morte, até por que o processo de morte e morrer apresentam-se de forma singular para cada indivíduo.
Presenciar o morrer de pacientes, gera naquele que os assiste, diversas sensações, como a perda e a impotência. Isto se mostra como um despreparo formativo, em que este processo não é tratado como fato presente no cotidiano dos que atuam com a vida.
A preocupação com os familiares que ficam o medo do desconhecido, do sofrimento intenso no momento da morte e de estar sozinho quando acontecer é comum e geram intenso sofrimento psíquico para o doente e os demais envolvidos.
Os profissionais de saúde sentem-se responsáveis pela manutenção da vida de seus pacientes, e acabam por encarar a morte como resultado acidental diante do objetivo da profissão, sendo esta considerada como insucesso de tratamentos, fracasso da equipe, causando angústia aqueles que a presenciam. A sensação de fracasso diante da morte não é atribuída apenas ao insucesso dos cuidados empreendidos, mas a uma derrota, morrer, cientificamente, é deixar de existir; quando o corpo acometido por uma patologia ou acidente qualquer tem a falência de seus órgãos vitais, tendo uma parada progressiva de toda atividade do organismo, podendo ser