O processo de envelhecimento na sociedade contemporanea
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Analisa os aspectos sociais, culturais e políticos relativos a valores, preconceitos e sistemas simbólicos que permeiam as relações sociais estabelecidas entre o grupo dos idosos e o grupo dos não idosos na sociedade contemporânea. Busca conhecer, através da história, os esquemas simbólicos do imaginário e das representações sociais que levam à construção de mitos e crenças enaltecedoras ou estigmatizantes dos grupos de idosos. Tais esquemas, utilizados para manutenção de privilégios e poder, levam uma coletividade a elaborar uma representação positiva de si, estabelecer a distribuição das posições e papéis sociais, exprimindo e impondo crenças comuns e determinando quem são os outros. As categorias velho, idoso e terceira idade são construções sociais utilizadas para situar o indivíduo nas várias instituições da sociedade, em proveito da ordem social e do poder. A abordagem da temática do envelhecimento, inclui, necessariamente, a análise dos aspectos culturais, políticos e econômicos relativos a valores, preconceitos e sistemas simbólicos que permeam a história das sociedades. Entende-se que envelhecimento é um processo vitalício e que os padrões de vida que promovem um envelhecimento com saúde são formados no princípio da vida. Porém, vale salientar que fatores sócio-culturais definem o olhar que a sociedade tem sobre os idosos e o tipo de relação que ela estabelece com esse segmento populacional. Dentro de uma visão biogerontológica, Papaléo Netto (2002:10) elaborou o seguinte conceito de envelhecimento:
O envelhecimento (processo), a velhice (fase da vida) e o velho ou idoso (resultado final) constituem um conjunto cujos componentes estão intimamente relacionados.
[...] o envelhecimento é conceituado como um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior